propércio e a leitura dos sinais divinatórios

Clicks: 98
ID: 243946
1991
A história de Roma, desde os seus primórdios, está vinculada a adivinhações de sinais feitas por áugures e arúspices.  O povo aceitava passivamente essas práticas e as julgava legítimas. Os intelectuais, porém, mostram posições bastante pessoais quanto a esse hábito. Enquanto alguns filósofos, como Cícero e Lucrécio, as criticam com base em princípios racionais, os poetas não as encaram de maneira similar. Virgílio e Tibulo, por exemplo, tratam do assunto com naturalidade, parecendo considerar a prática divinatória como parte da tradição cultural romana; Propércio, entretanto, valendo-se de recursos artísticos, ridiculariza a adivinhação sob todos os seus aspectos, tratando-a com jocosidade e irreverência.
Reference Key
cardoso1991classica,proprcio Use this key to autocite in the manuscript while using SciMatic Manuscript Manager or Thesis Manager
Authors ;Zelia de Almeida Cardoso
Journal scanning
Year 1991
DOI 10.24277/classica.v4i4.583
URL
Keywords

Citations

No citations found. To add a citation, contact the admin at info@scimatic.org

No comments yet. Be the first to comment on this article.